ILUMINÂNCIA

Carl Sagan em seu livro "Mundo assombrado pelos demônios", relata algo que pode ser a explicação pelo non sense do eleitor brasileiro frente a corrupção: "Se somos enganados por tempo suficiente, tendemos a rejeitar qualquer evidência de nosso engano. Não temos mais interesse em descobrir a verdade. O engano nos dominou. É demasiado doloroso admitir, mesmo para nós mesmos, que fomos capturados. Uma vez que você dá poder sobre você mesmo a um charlatão, é quase impossível recuperá-lo."

sexta-feira, junho 20, 2008

Trecho de CLOVIS ROSSI hoje na Folha:

"O Fórum pela Justiça Mundial, movimento global "cuja missão é estabelecer bases sólidas para o primado do direito", discute os princípios básicos simples, de puro sentido comum. Resumo, em tradução livre do inglês:
1 - O governo e seus funcionários devem prestar contas ante a lei.
2 - As leis devem ser claramente difundidas, estáveis e justas, e proteger os direitos fundamentais, inclusive a segurança de pessoas e propriedades.
3 - O processo pelo qual as leis são elaboradas, administradas e postas em vigência deve ser acessível, justo e eficiente.
4 - O acesso à Justiça deve ser providenciado por funcionários competentes, independentes e éticos e por juízes que sejam em número suficiente, tenham recursos adequados e reflitam o sentimento da comunidade a que servem.
Você aí acha, honestamente, que um só, unzinho só, desses princípios vigora no Brasil? "

sábado, junho 14, 2008

Traidores da população a favor da CSS que todos sabemos onde vai dar.
Impresssionante é a ficha corrida.

quinta-feira, junho 12, 2008

Nossso filhos não terão futuro.
Os exemplos de Brasilia:
- Recriação de um imposto banido e criticado por quem o recria, não o congresso comprado com cargos, mas o governo que necessita de verba para manter a base aliada comprada e doar mais dinheiro em troca de votos.
- A decisão absurda do TSE. Isto sim deveria ser alvo de plebiscito. Como pode um tribunal decidir em favor do criminoso de colarinho branco, na dúvida, prevalece a segurança do dinheiro público.

terça-feira, junho 10, 2008

Nossa articulista esquece de mencionar o dono maior da chave do cofre, aquele que faz chover. Pena.
Chamem o bispo, ups, recebeu verba do governo e está viajando...
ELIANE CANTANHÊDE

"O lado podre da hipocrisia"

BRASÍLIA - Não bastasse Lula abraçar e elogiar Fernando Collor (que ajudou a derrubar), defender Renan Calheiros, se aliar a Jader Barbalho e achar bacana o governador Cid Gomes contratar jatinho para uma farra em família(s) na Europa com dinheiro público, Lula agora ataca a lei. A lei!
Segundo ele, o veto a verbas federais para prefeituras três meses antes das eleições (para evitar compra de votos e favorecimento) é "falso moralismo" e o "lado podre da hipocrisia brasileira".
O problema não parece ser só com essa lei, mas com qualquer uma votada pelo Congresso de "300 picaretas" que atrapalhe seus planos e contrarie suas vontades, pois, como reis e crianças mimadas, Lula não pode ser contrariado.
Foi assim com a Varig. Lei que limita em 20% o capital externo no setor? Deixa para lá. Prazos, recursos, pareceres? Deixa para lá. Juiz? Deixa para lá. Nas reuniões internas, Dilma Rousseff ia logo avisando que "o governo não vai se submeter à decisão de um juiz de quinta...", como relatou o então presidente da Anac, Milton Zuanazzi, em e-mail para Dilma, que ele nega e todo mundo confirma.
Já que a lei não vale nada e o juiz é "de quinta", dá-se um jeito na lei e no juiz. Assim, o juiz Luiz Roberto Ayub aproximou-se do governo e parou de contrariar o presidente, o compadre do presidente e a ministra. Abandonou o "falso moralismo" e passou a contrariar a lei.
A oposição não tem muito o que fazer. Falar em CPI está fora de questão, por motivos óbvios. E quem pode atirar a primeira pedra, com os governos tucanos fazendo água? Em Alagoas, o barco já afundou. No Rio Grande do Sul, uma fita do vice-governador com o secretário do governo encharcou a gestão Yeda Crusius. Em São Paulo, covistas, serristas e alkimistas dividem os respingos da Alstom.
Lula se coloca acima da lei, e os tucanos estão debaixo d'água. A quem recorrer? Ao bispo.

sexta-feira, junho 06, 2008

Caixa postal invadida!
Acorda TSE!

From: Marta Suplicy <diadomeioambiente@martasuplicy.com.br>
Subject: Dia Mundial do Meio Ambiente

quinta-feira, junho 05, 2008

Uma medida timida e ninguém menciona o pagamento de IRPF sobre impostos como IPVA, IPTU, CSS, IVV, ICMS, etc...
Ipea defende mudança no IR para aumentar cobrança sobre mais ricos
KAREN CAMACHO
Editora-assistente de Dinheiro da Folha Online
O Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) apresenta nesta quinta-feira ao Senado, durante audiência que discute tributação, um levantamento que aponta como a mudança no Imposto de Renda poderia suprir a Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social) e resultar em aumento de renda para as camadas mais pobres da população.
O levantamento, obtido com exclusividade pela Folha Online, mostra que seria possível com uma transferência dos tributos chamados indiretos, embutidos nos bens de consumo, para a cobrança direta, como o Imposto de Renda.
A alternativa, segundo o estudo, seria ampliar de duas faixas tributadas (15% e 27,5%) para 12, com cobrança progressiva.
Assim, ficariam isentos contribuintes com rendimentos de até R$ 1.257,12. A partir de dessa faixa, o primeiro grupo --com renda de até R$ 2.000--, pagaria 5%.
Progressivamente, a alíquota de 27,5% seria aplicada a rendimentos mensais entre R$ 6.500 mil a R$ 8.000. A última faixa, de renda mensal acima de R$ 50 mil, pagaria 60%.
"Isso não é novo no Brasil, durante um período do regime militar o Brasil tinha 12 faixas de tributação. Com isso, os mais pobres pagariam menos imposto e, progressivamente, os mais ricos seriam mais tributados", afirma o economista Márcio Pochmann, presidente do Ipea.
Entre 1979 e 1982, o Brasil tinha 12 alíquotas, que chegavam a 55%. De 1983 a 1985, eram 13 faixas, que alcançavam 60%.
Segundo Pochmann, o aumento da arrecadação com IR seria suficiente para cobrir uma perda com o fim da Cofins, hipótese levantada pelo instituto como forma de baratear o consumo e, consequentemente, reduzir a pobreza.
Segundo estudo do Ipea, outros países já adotaram uma cobrança do Imposto de Renda com mais alíquotas dividas de acordo com os rendimentos. Na França, por exemplo, são 12 faixas, entre 5% e 57%. Na China são nove, entre 15% e 45%.
Na Argentina, são sete faixas, entre 9% e 35%, No Chile são seis, entre 5% e 45% e, em na Itália, são cinco, entre 18% e 45%.
O levantamento do Ipea também apresenta como alternativa a cobrança de 1% sobre grandes patrimônios por ano, como forma de tributar fortunas e heranças.

Quando a população enxerga a sua volta....
Publicado na Folha de hoje...
O mundo inteiro volta a se preocupar com a inflação. Os governos se adiantam e, como medida preventiva, procuram diminuir gastos e baixar impostos. Ao mesmo tempo, nossos políticos, ao publicarem na última terça-feira o relatório final da CPI dos Cartões, afirmam que a roubalheira com os cartões corporativos por integrantes do governo Lula foi resultado de equívocos. Ponto. Nos próximos dias vão se esforçar para ressuscitar a CPMF criando um novo imposto, a CSS (Contribuição Social para a Saúde). Acorda Brasil!"
V. G. P. (São Paulo, SP)

quarta-feira, junho 04, 2008

Os partidos do quanto pior melhor tentam a todo custo imobilizar a obra que desafogaria SP, mas traria dividendos a outro grupo politico. Estes mesmos partidos, se esquecem da destruição patrocinada em troca de voto pelos mesmos. Já o grupo politico atacado, faz vista grossa a tudo isso. Formação de quadrilha?
Do Diário do Grande ABC
Os impactos ambientais causados pela construção do Trecho Sul do Rodoanel serão discutidos em seminário marcado para a próxima sexta-feira, no Teatro Municipal de Santo André. O evento é promovido pelo Consórcio Intermunicipal do Grande ABC, Agência de Desenvolvimento Econômico Grande ABC e Câmara do Grande ABC, com patrocínio do Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André) e apoio do Diário.