ILUMINÂNCIA

Carl Sagan em seu livro "Mundo assombrado pelos demônios", relata algo que pode ser a explicação pelo non sense do eleitor brasileiro frente a corrupção: "Se somos enganados por tempo suficiente, tendemos a rejeitar qualquer evidência de nosso engano. Não temos mais interesse em descobrir a verdade. O engano nos dominou. É demasiado doloroso admitir, mesmo para nós mesmos, que fomos capturados. Uma vez que você dá poder sobre você mesmo a um charlatão, é quase impossível recuperá-lo."

quarta-feira, fevereiro 27, 2008

Leitor da Folha, muito esperto...

O povo teria o direito de escolher o prato do dia:

1 - Povo sanduíche... Ficamos no meio do recheio da fome de poder dos políticos, independentemente de partido...
2 - Povo mingau - Os políticos vão nos comendo pelas beiradas... Toma um pouco de um imposto aqui, outro acolá e quando você percebe... Cadê o prato?...
3 - Povo Sopa - Não reclama e põe mais água...
4 - Povo Frango Assado - Use a imaginação...
O atendimento pode ser:
1 - Governo Drive-thru - Em menos de um minuto levaram seu imposto...
2 - Governo Self-service - Eles escolhem o que vão levar e como...
3 - Governo à la carte - Eles escolhem e a gente ainda vai servir...
4 - Governo Rodízio - Fica um pouquinho cada um e tem pra todos... (Modelo novo de alternância de poder)... A massa é a mesma... Só muda a aparência dos ingredientes...
O gerente do boteco oferece como opções:
1 - Político Salada mista - A gente não consegue identificar exatamente do que se compõe...
2 - Político Melancia - Verde por fora e vermelhinho por dentro... (É velha, mas se encaixa na proposta do Rei de Minas)
3 - Político Churrasquinho Grego, Lingüiça ou Hot Dog - Tem de tudo dentro e é bom nem saber a origem...
4 - Político Pizza - Não precisa explicar...

domingo, fevereiro 24, 2008

Da série, mensalão no ecxiste! - parte 2

Deputado Alagoano: Olhe, eu vou dizer um negócio a você. Eu sou tudo na vida; agora, não sou besta. Eu quero meu cento, o meu dinheiro. Diga a Albuquerque. Eu quero o meu dinheiro. Se não eu estouro essa Assembléia. Que eu não tenho medo de neguinho nenhum nem de nenhum filho da peste desse. E eu quero meu dinheiro. Eu quero meu dinheiro certo. Que é dinheiro de roubo, de corrupção. Eu quero meu dinheiro.

Tudinho na folha, oxente!

sábado, fevereiro 23, 2008

Da série, mensalão no ecxiste!

PT quer trocar ministério por apoio do PSB a Marta

Na terça-feira, o presidente do PT, Ricardo Berzoini, vai negociar a retirada da candidatura de Luiza Erundina com o comando do PSB

CATIA SEABRADA REPORTAGEM LOCAL

O presidente nacional do PT, Ricardo Berzoini (SP), se reúne na terça-feira com o comando do PSB para discutir a costura de alianças no país, incluindo São Paulo. Na pauta, a possibilidade de retirada da pré-candidatura da ex-prefeita Luiza Erundina em benefício da ministra Marta Suplicy (PT).

sexta-feira, fevereiro 15, 2008


e tem mais gente:
e gente que sequer presta contas:


O impeachment deve ser iminente.


sexta-feira, fevereiro 08, 2008


O melhor texto sobre os cartões, no estadão.


Segurança nacional?!


Os argumentos usados pelo governo Lula para defender-se no "escândalo dos cartões" - que adquire dimensões antes insuspeitadas, com a divulgação diária de novos abusos - revelam, para dizer o menos, a baixa avaliação que muitos integrantes da cúpula governamental fazem da capacidade crítica (para não dizer da inteligência) dos brasileiros. Afirmar, como o fizeram com palavras diferentes, mas no mesmo sentido, o ministro das Comunicações, Franklin Martins, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, e o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da Republica, general Jorge Armando Felix, que a revelação de gastos feitos com cartões corporativos, por funcionários, assessores ou familiares do presidente da República, assim como das despesas do Palácio (incluindo as com churrascos e com lavanderia), compromete a "segurança nacional" - por colocar em algum risco a "segurança" do presidente da República e de seus convidados -, é, realmente, dose de elefante! Esse hábito de fazer pouco do discernimento da sociedade proporciona cenas hilariantes. Mas também justifica apreensão. O general Félix afirma que, se dependesse dele, os gastos das pessoas sob a proteção do serviço de segurança não seriam revelados no Portal da Transparência. Ora, vejam só: no Reino Unido, todos os gastos da família real são divulgados às minúcias nos tablóides e nem por isso alguém já disse que a "segurança nacional" britânica é posta em risco. E lembremo-nos de que foi o próprio presidente Lula quem, em 2005, por ocasião do lançamento do Portal da Transparência (onde são obtidas as informações sobre o uso dos cartões), afirmou: "É nossa intenção que o povo brasileiro seja estimulado a dar sua contribuição no controle e fiscalização." E é, justamente, essa a contribuição que está sendo dada, através dos veículos de comunicação social - contribuição para que o leitor possa distinguir o que é "segurança nacional" do que é mera desfaçatez dos que se lambuzam até com as pequenas benesses do Poder. Também tem ares de escracho a estratégia utilizada pelo governo no Congresso. Sua liderança antecipou-se à oposição - que pretendia instalar uma CPI mista sobre o uso dos cartões corporativos, criados em 2001 - na criação de uma CPI apenas no Senado, ampliando-a para abranger os gastos do governo desde 1998, incluindo as contas B, relativas ao segundo mandato do presidente Fernando Henrique. Quem é líder do governo Lula e foi líder do governo FHC, como o senador Romero Jucá (PMDB-RR), pode ser acusado de tudo, menos de falta de esperteza. Ao atropelar a oposição, obtendo 35 assinaturas (mais do que as 27 necessárias) e protocolando na Mesa do Senado o pedido de instalação da CPI dos Cartões, o líder governista usou a eficiente estratégia de investigar tudo para não investigar nada. É claro que o problema dos cartões corporativos não está em seu uso, mas sim em seu abuso. O que deveria ser uma forma racional de fazer frente a despesas emergenciais de altos servidores públicos no exercício de suas funções, poupando-os da penosa burocracia, transformou-se numa fonte de gastos mal explicados e até de prebendas pessoais. Em princípio, ninguém se deveria opor (nem a oposição) a que sejam investigados todos os gastos governamentais dos últimos dez anos, como pretende o líder do governo no Senado com sua manobra, ao que se diz, avalizada pelo próprio presidente Lula. O que é difícil de deglutir, em termos éticos, é o brandir da espada investigatória, como arma dissuasória, pelos investigados, em termos de "não venha me investigar, que te investigo". Seja como for, conviria reter o que disse o experiente senador Efraim Moraes: "O governo deu um tiro no pé. Todo mundo sabe como uma CPI começa, mas ninguém sabe como termina."Afinal, o que originou essa onda toda que já parece um tsunami foi a "disparada" dos gastos com cartões no governo Lula. O cartão foi criado pelo governo FHC em 2001, ano em que se gastaram com ele R$ 96,00. Isso mesmo, noventa e seis reais. Em 2002 o gasto foi de R$ 3.620.945,00. Em 2003, primeiro ano de Lula, o total pulou para R$ 8.774.039,00. Daí em diante a escalada foi geométrica até atingir R$ 78.029.530,00 em 2007. O tiro não foi no pé. Foi pela culatra.

terça-feira, fevereiro 05, 2008

PERGUNTAS:
1. LULA NÃO CONSEGUE PAGAR UM PÃOZINHO NA PADARIA OU COMER PICANHA NACIONAL, COM 17 MIL REAIS DE SALÁRIO?
2. SE A PERSONALIDADE PÚBLICA ESTÁ EM VISITA OFICIAL E HOSPEDADO EM HOTEL 4 OU 5 ESTRELAS, COMO JUSTIFICAR A NECESSIDADE DE COMIDAS E BEBIDAS ESPECIAIS?.

SEGURANÇA NACIONAL!

Para esconder o seguinte uso do cartão corporativo:

0. saque em dinheiro sem justificativa ( alguns milhões de reais)
1. free shop
2. churrascaria
3. montagem de academia
4. manutenção de veículos
5. materiais de construção.
6. supermercados
7. lojas de eletrônicos
8. foto
9. artesanato
10. roupas
11. informática
12. papelaria
13. artigos esportivos
14. bebidas finas
15. açougue fino
16. mesa de sinuca
17. padaria
18. lojas de artigos para festa
19. hotéis fajutos
20. produtos falsificados na feirinha do paraguai
21. colchões
22. lavanderias e toalhas
23. drogarias
24. celular
25. carro blindado de empresa fajuta
28. estranhos pagamentos no air force 51

Além da eterna suspeita de:

29. lipo
30. cabelereiro
31. manicure
32. jóias
33. botox


Haja CPMF!

sábado, fevereiro 02, 2008

"Veja – Pesquisas de opinião feitas por seu instituto mostram que na América Latina aumenta a desconfiança em relação aos partidos políticos e cresce o prestígio dos presidentes. Isso não é perigoso para a democracia?"

Reparem como funciona a lavagem cerebral.
Presidente e politicos são unha e carne, uma simbiose inseparável, mas , tenta-se a todo custo separá-los.
Quem ganha com isso?
Qual o interesse por trás?.

A burguesia do capital alheio.
Voce come aparas de cupim com o cartão de plástico e ele, o homem do povo, cartão sem limite, aposentado por um dedinho, come picanha argentina.
E todo mundo paga esse socialismo cor de rosa.