
O JN ontem foi cruel com o emprego tupiniquim. Tentou passar a falsa impressão que o empresariado nacional abrirá as porteiras do emprego se, por exemplo, voce tiver apenas 10 dias de férias, 2 dias para assuntos particulares e 6 dias de licença médica.
Desconhece o ilustre jornal:
1. O custo dos planos cruzado e real pagos com o arrocho brutal dos salários;
2. A eterna desculpa do empresariado para margem de lucro reprimida;
3. O perfil de saúde dos trabalhadores, bem como inumeras atividades insalubres e de risco;
4. Da quantidade de candidatos/vaga que derruba o salário e cria um ciclo perverso de consumo menor-sem novas vagas-salários menores;
5. A situação de um trabalhador demitido a revelia, que dificilmente faria uma poupança equivalente aos chamados direitos trabalhistas.
6. Sem muita utopia, o nível salarial cairia ainda mais por conta da necessidade urgente de recolocação.
Como pode-se observar, é uma tremenda roubada qualquer modificação no direito adquirido do trabalhador. É temerário as finanças públicas falar nisso, mas o judiciário tem defendido a todos do serviço público em ações com esse mérito. Curiosamente, a mesma ação não vale para trabalhadores privados, bastando perceber os aumentos dos tempos de contribuição da previdência, 4 anos dados por FHC e 6 meses por Lula.
Emprego aparecerá com redução da carga de impostos, controle da corrupção e redução do custo da máquina estatal, piorada após o novo governo.