O ciclo foi a "coisa" mais perversa contra a educação já criado. Ao invés de aplicar os recursos na escola e no profissional, optou-se por empurrar o aluno, achando que este pegaria no tranco. Hoje colhemos formandos do fundamental que não sabem ler e escrever. Alguns criticam abertamente Serra pela atitude, crêem que a humilhação da repetência na primeira série é muito maior que na porta de uma empresa em seu primeiro emprego. Ninguém menciona a condição do lar, nem o esquecimento com a educação dos próprios pais. Conceitos à parte, nem um ou outro paliativo terão sucesso. A revista Veja mostra do caminho do sucesso.

Será que uma PPP não resolveria?.

Vejam trecho da reportagem do Diário (linha editorial com viés petista, segundo dizem as elites)

Estado vai reprovar alunos de dois em dois anos

Illenia Negrin-Do Diário do Grande ABC

A Secretaria da Educação do Estado decidiu rever o programa de progressão continuada, que elimina a repetência para corrigir as deficiências de aprendizado, sem atraso escolar. Nos oito anos de ensino fundamental, o estudante hoje só é reprovado na quarta e na oitava séries. A partir de 2008, o aluno poderá ser retido quatro vezes, de dois em dois anos.
A secretária de Educação, Maria Lucia Vanconcelos, reconhece o desempenho ruim dos estudantes da rede pública em avaliações nacionais. Ela acredita que a mudança no sistema de reprovação melhorará o nível de conhecimento dos alunos.
“Vamos sanar os problemas num espaço mais curto. Dobramos o número de ciclos para quatro”, sustenta.
Um aluno de 2ª série, por exemplo, que não cumpriu os conteúdos necessários para passar à 3ª será retido por um ano. Pelo esquema atual, o mesmo aluno só seria reprovado na 4ª série. O Estado pretende criar uma classe específica ao término de cada um dos quatro ciclos, para receber os estudantes em defasagem.
Implementado há 10 anos, o sistema é altamente criticado por especialistas. Educadores dizem que o aluno não é acompanhado em sala de aula. E que, na prática, as classes de aceleração – instituídas para dar aulas de reforço fora do horário letivo – nunca funcionaram. Em vez de progressão continuada há a aprovação automática.