ILUMINÂNCIA

Carl Sagan em seu livro "Mundo assombrado pelos demônios", relata algo que pode ser a explicação pelo non sense do eleitor brasileiro frente a corrupção: "Se somos enganados por tempo suficiente, tendemos a rejeitar qualquer evidência de nosso engano. Não temos mais interesse em descobrir a verdade. O engano nos dominou. É demasiado doloroso admitir, mesmo para nós mesmos, que fomos capturados. Uma vez que você dá poder sobre você mesmo a um charlatão, é quase impossível recuperá-lo."

segunda-feira, outubro 16, 2006

Este tipo de coisa é chamado non sense.
A classe politica cultua na população, rótulos para justificar seus descaminhos.

REPÚBLICA PRESIDIÁRIA DO BRASIL
13.10, 18h12
por Adriana Vandoni, economista

Hoje continuo a seqüência de textos prometida há dois artigos, quando tentei escrever de forma simples e compreensível sobre os tropeços do governo Lula. Naquele, escrevi sobre a condução da política energética. Foi um desastre, mas o assunto deste artigo é outro.

No último debate entre os candidatos à Presidência da República (e o primeiro que Lula dá o ar da graça, e que graça!) a ética foi tratada com destaque. Vamos tentar analisar a relação entre a nossa sociedade e a tal da ética.

Alguns pseudoconhecedores de antropologia dizem que “o brasileiro é assim mesmo. Que roubar é normal. Todos roubam quando chegam ao poder”. Eu pergunto ao leitor: Você roubaria se chegasse ao poder? Você desviaria dinheiro da saúde, das escolas ou mesmo da construção de estradas, que, por serem de pior qualidade, causam a morte de milhares de pessoas todos os anos, sem contar os prejuízos econômicos? Claro que deve ter aquele que responde sim.
Leiam a integra aqui.