day after - 4
Alckmin obteve mais votos que Serra em 2002. Mas o eleitorado também cresceu.
2002 - Serra - 33.370.739
- Brancos e Nulos - 5.499.898
Total de não votantes em Lula - 38.870.637
2006 - Alckmin - 37.542.978
- Brancos e Nulos - 6.159.697
Total de não votantes em Lula - 43.702.675
Já o outro lado trabalha a desinformação. Vejam o que relata o painel da folha de hoje:
Encolheu. Um adversário tripudia do fato de o candidato tucano ter recebido no segundo turno menos votos do que no primeiro: "Quando o eleitor conheceu melhor Geraldo Alckmin, teve menos vontade de votar nele".
Fica evidente a má fé. Gente ruim essa.
Jorge Serrão vai muito além em seu blog:
Por Jorge Serrão
Os números oficiais da eleição colocam em cheque o adjetivo “acachapante” da vitória reeleitoral de Lula da Silva e revelam que o País está dividido politicamente. Dados da totalização final do Tribunal Superior Eleitoral confirmam que o presidente sofreu uma expressiva rejeição nas urnas, e não “a vitória do Brasil” e do povo brasileiro que ele estampou na camiseta, ao comemorar a vitória, no domingo. O nome de Lula foi rejeitado por exatos 67.617.893 cidadãos, que corresponde a 53,70% dos eleitores. A frieza dos números eleitorais quebra o forjado clima de consagração psicológica de poder dada ao presidente pelos seus marketeiros.
A rejeição corresponde à soma da abstenção (23.914.714), mais os votos “em branco” (1.351.448), mais os votos nulos (4.808.553), junto com os votos dados ao candidato adversário Geraldo Alckmin (37.543.178). Pelas contas, Lula ficou abaixo da maioria, com seus 58.295.042 votos (ou 60,83%). Obteve apenas 46,3% do total de votos das 125.913.479 pessoas aptas a votar. A tradução objetiva do resultado eleitoral é que 53,7% dos brasileiros não referendaram o seu nome. Politicamente, o País está dividido – ao contrário do que tenta demonstrar, principalmente à Justiça que terá de apreciar o mensalão, os sanguessugas e a operação tabajara – casos que podem redundar na abertura de processo de impeachment contra o presidente, no segundo mandato. O primeiro governo Lula continuará sub judice (sofrendo julgamento).
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