São números, que refletem o porque hoje temos tantos sub-empregados e trabalhadores informais ( a causa não é o custo da mão de obra e sim o descontrole populacional nas camadas menos favorecidas e o desgoverno, impedindo investimentos proporcionais a demanda de mão de obra). O próprio IBGE mostra esta proporção assustadora quando indica que dos 19 milhões de pessoas ocupadas, somente 7,5 milhões têm carteira assinada. (para um mesmo emprego com carteira, um trabalhador que recolhe IRPF e sindicato, poderia sem o emprego formal, poupar este "custo" e ter uma participação no consumo ou qualidade de vida, maiores e disciplinado, recolher a previdência mensalmente. Ou seja, a carteira assinada só é interessante para aqueles que não recolhem IRPF. Tudo é questão de números, o que não foi feito pelo missivista.).
Numa situação recessiva, ou de baixa atividade econômica, onde o crescimento da economia é inferior ao crescimento da população em idade ativa (estima-se que a cada ano, entrem 2,0 milhões de pessoas nesta faixa) a concorrência na atividade privada se acirra, os preços caem por falta de demanda, a oferta de empregos diminui em termos absolutos e relativos (sim, perfeito, culpa do desgoverno e da população que acha normal). O empresário que tem seus preços aviltados pelo aumento de concorrência(?!), para se manter competitivo tem duas alternativas no caso da empregabilidade. Demite e aumenta a jornada de trabalho para os empregados remanescentes, terceiriza a produção e joga os encargos para os terceirizados ou faz um acordo informal com os empregados e os transforma em informais. A terceirização (chamada também de “outsourcing”) tem sido a via mais comum desde 1987.(inclusive entrei nesse processo e montei uma empresa. Mas qual é a verdadeira razão, desgoverno com conivência da população ou custo(deflacionado por planos mirabolantes) da mão de obra?).
A produtividade brasileira é maior que os 65% justamente por causa da informalidade e da terceirização, não captadas pelas estatísticas. A arrecadação do sistema de previdência e seguridade social é menor proporcionalmente a esta produtividade, devido à informalidade que hoje beira 60% da população ocupada. Daí, o déficit da Previdência Social no setor privado. Poucos pagam muito pelos muitos que pagam pouco ou nada. (a questão da previdência é singular. Sem controle populacional ou investimentos proporcionais, permite-se que o dinheiro arrecadado por aqueles na ativa, seja direcionado a quem não contribui, inevitável pelo desgoverno e pelo populismo(necessidade de voto). Já o dito déficit, depende dos valores que o compõe como recursos da seguridade. Na eleição de 2006, pudemos conhecer a maquiagem das contas ou meia verdade).
No setor público, o problema é outro. Os encargos sociais são menores, o turn-over é menor, quase nulo. União, Estados e Municípios recolhem basicamente as contribuições à Previdência Pública.Lá não existe o Fundo de Garantia porque e trabalhador público é estável(não sujeito à demissão injustificada). (aqui sim ficam os incompetentes, não lembrados pelo missivista, cujo ônus interfere no crescimento da nação).
O funcionalismo público cujo contingente atual é estimado em 5,5 milhões de pessoas(União, Estados e Municípios)tem uma produtividade inferior ao trabalhador privado pois, contando as férias , as licenças-prêmio, os pontos facultativos e a jornada diária de trabalho inferior , greves intermináveis, sua produtividade é de apenas 36% . Trabalha o equivalente a 140 dias por ano ou 1120 horas. (é muito pior nos dias de hoje, cujo deputado apresenta como custo direto mais de 100 mil reais para produtividade zero, sem falar no "por fora" via mensalão - não reconhecido pelo governo atual, mas mencionado pelo mesmo como tendo origem no governo anterior, ou seja, existe de fato, apesar do jogo de palavras).
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