A mágica de Lula desnuda
Um documento 3 – salários, cesta básica e Nordeste
Notava o documento de Mendonça de Barros: “O aumento real do salário mínimo e a queda dos preços dos alimentos têm permitido forte crescimento do poder de compra da população mais pobre. Note-se que o aumento da inclinação da curva do poder de compra do salário mínimo (em número de cestas básicas) ocorre a partir de 2005, exatamente quando os alimentos passam a ter deflação. Esta deflação persiste até agora (13% acumulada em 12 meses até março de 2006 no IPA agrícola). Apenas em 2006, o aumento real do mínimo passará a pesar para a melhoria do poder de compra.” Sobre o Nordeste, dizia o documento: “Os dados do IBGE mostram forte expansão das vendas regiões mais pobres: no N/NE o comércio cresce 15% ao ano desde meados de 2005, exatamente o momento do início da deflação dos alimentos, coincidindo também com a ampliação do bolsa família nesta regiões. Nesta região não é descabido dizer que a sensação é de crescimento chinês. Note-se ainda o desempenho tímido no Sudeste, região menos atingida por estes programas. Na região Sul há um verdadeiro desastre: queda de 1% nas vendas. Não é surpresa, pois os estados do Sul são duplamente penalizados: a queda dos preços agrícolas e a apreciação cambial atingem especialmente esta região. O mesmo padrão se repete nos dados de rendimento e massa salarial. A pesquisa de emprego do IBGE investiga apenas 6 regiões metropolitanas, mas mesmo assim há evidências no mesmo sentido: enquanto a massa salarial real (rendimento real + aumento de emprego) cresce 5% ao ano no Sudeste, no Nordeste há aumento de 8%. Note-se que as curvas também passam a divergir em meados de 2005.” O texto está ricamente ilustrado por gráficos. Pois bem, dados esses números, vejam na nota seguinte o que apontou a pesquisa Datafolha
fonte: blog do reinaldo azevedo
link: www.reinaldoazevedo.com.br
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